O Partido Popular Monárquico

O Partido Popular Monárquico (PPM) em 23 de Maio de 1974, por iniciativa da Convergência Monárquica, foi fundado o PPM, no qual Francisco Rolão Preto assumiu a Presidência do Directório e do Congresso. Desde essa data que a liderança do partido foi entregue a Gonçalo Ribeiro Teles, que em 1994 o abandona para fundar outra organização: Movimento o Partido da Terra (MPT).

Em 1971, o Movimento Popular Monárquico, a Liga Popular Monárquica e a Renovação Portuguesa formaram a Convergência Monárquica. A luta contra a ditadura salazarista dos sectores monárquicos que fundaram a Convergência Monárquica deu-lhes a legitimidade política para, em conjunto com a Comissão do Programa do MFA, a CDE, o PCP e a SEDES, participar na primeira reunião preparatória do I Governo Provisório. Desta forma, o Partido integrou, desde o início, o núcleo fundador do regime democrático, surgido após o 25 de Abril de 1974. Nessa conjuntura, o arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles destacou-se como o rosto do PPM nos primeiros governos provisórios, tendo sido subsecretário de Estado do Ambiente.

Em 2005 o PPM foi representado por dois deputados na Assembleia da República (Miguel Pignatelli Queirós e Gonçalo da Câmara Pereira), que concorreram nas listas do PSD nas eleições legislativas de 2005, facto que não acontecia desde a dissolução da AD.

Em Maio de 1974, a Convergência Democrática deu lugar ao Partido Popular Monárquico. O PPM fundou, em 1979, em conjunto com o PSD e o CDS, a Aliança Democrática (AD), uma coligação eleitoral de centro-direita, que teve como grandes impulsionadores o líder histórico do PSD, Francisco Sá Carneiro, bem como os líderes do CDS, Freitas do Amaral e do PPM, Gonçalo Ribeiro Teles.

A Aliança Democrática impôs-se eleitoralmente ao PS, facto que permitiu, no dia 3 de Janeiro de 1980, a formação do primeiro governo da coligação, liderado por Francisco Sá Carneiro. Após a morte de Francisco Sá Carneiro a AD passou a ser liderada, até 1983, por Francisco Pinto Balsemão. Durante este período, o PPM integrou o Governo da República e constituiu um Grupo Parlamentar próprio no Parlamento.

Daí para cá, o PPM concorreu a todas as eleições legislativas e manteve uma presença autárquica disseminada por todo o país. Recentemente, o partido somou alguns êxitos políticos importantes como a eleição de uma Representação Parlamentar na Região Autónoma dos Açores ou a constituição de grupos municipais em concelhos tão importantes e emblemáticos como Lisboa, Braga, Coimbra, Sintra, Odivelas, só para citar alguns exemplos.

Em 2005 o PPM foi representado por dois deputados na Assembleia da República (Miguel Pignatelli Queirós e Gonçalo da Câmara Pereira), que concorreram nas listas do PSD nas eleições legislativas de 2005, facto que não acontecia desde a dissolução da AD.

O Partido é liderado, desde Maio de 2010, pelo Dr. Paulo Estêvão, deputado no Parlamento da Região Autónoma dos Açores. O objectivo dos actuais órgãos do Partido é fazê-lo regressar ao Parlamento e ao Governo do país, readquirindo, desta forma, um lugar cimeiro no actual sistema político português (somos um dos escassos 4 partidos que governaram o pais na vigência da actual Constituição).